Passadas as festas de Natal, de Ano Novo, dos Reis, de anos do pessoal e antes que chegue o Carnaval que é quando se bebe até cair e ninguém leva a mal, há que queimar as calorias armazenadas, não porque estão a mais, mas porque é necessário arranjar espaço para novas e mais deliciosas calorias...
Assim, enredei por começar com alguma assiduidade a dar à perna com algum ritmo de maneira a atingir tal objetivo...
Dada a minha largamente conhecida falta de jeito para qualquer tipo de desporto em equipa, restou-me a corridinha solitária (e por vezes acompanhada) como meio bem saudável de me libertar dos dígitos da balança...e hoje assim foi, 10 kilómetros volvidos e a larica a aparecer, ditou a consciência que o almoço fosse um saudável peixinho grelhado (para mim e para quem não correu) mas confesso que a bela da batata cozida não estava a aliciar a coisa...
E vai daí, refugadinho de alho, azeite, coentros e umas "drops" de molho inglês, e as batatas cortadas às rodelas depois de entaladas na panela de água a ferver bem temperada de sal, e saiu este belo acompanhamento do peixe que fez toda a diferença...
A previsão para amanhã é temperatura muito elevada devido às cavacas que vão a queimar no forno a lenha.
Desta feita já não é um curso mas sim um exame, para ver se ainda me recordo dos detalhes.
E como em qualquer exame, o melhor é testarmos antes a ver se não sai asneirada.
Dito e feito, receita experimentada com algum sucesso no forno cá de casa.
Notas a reter para amanhã: a massa não pode levar tanta água, tem de levar mais ovos para ficar mais amarela e o que era suposto dar para um bolo, afinal era suficiente para 3 lool.
Agora vou provar este que já arrefeceu...depois digo como estava...
Há vários meses que andava a dizer à minha sogra que queria fazer qualquer coisa no forno a lenha para aprender a utilizá-lo, afinal de contas não é como um forno a gás e tem uns certo truques (como viria a descobri-lo mais tarde).
Neste ano em que o dia de todos os santos é o último como feriado e porque fica a meio da semana, a preparação dos bolinhos para oferta tinha de ser feita com alguma antecedência e foi sem dúvida o pretexto ideal para um curso intensivo.
Entre várias fornadas de bolinhos, de pães com choriço, azeitonas ou chocolate, com o misturar dos ingredientes e o amassar das massas, sobressaiu-se este petisco domingueiro como o derradeiro teste. Tinha mesmo de ficar bom, ou não haveria almoço para ninguém.
E ficou o verdadeiro pecado da gula. De comer sem conseguir parar. Servido com arroz, broculos cozidos e pão torrado.
Vou precisar de algumas horas para terminar a digestão :P e de algumas rennies também :)
Agora já sei usar aquele forno expetacular e alguns dos seus truques, e os voos serão mais altos da próxima vez...
O que é que é melhor que uma fatia de pão torrado? Várias fatias, claro! E como, se a torradeira só dá para uma de cada vez? Com o forno claro…mas tem justificação válida…
E penso que toda a gente é da opinião que as torradas recheadas são boas com qualquer coisa, desde que o pão seja caseiro…e assim foi…dei por mim a comprar pães caseiros de tamanho familiar e a cortá-los em fatias e a torrar quatro ou mais fatias de cada vez…depois, é barrar com um alho descascado e colocar um fio de azeite por cima e rechear com umas fatias de beringela grelhadas na chapa e uns tomates cherry muito bem temperados acompanhados com queijo fresco e salpicos de cebolinho picado…
Não esquecer de espremer o recheio de encontro à torrada para os sumos ensoparem o pão…
Bem, o último post é de 29 de Março, uma eternidade…sem perdão…
Mas regressei em grande, com um prato daqueles que babo cada vez que como e que não deixo de ficar com peso na consciência pela quantidade e pelo mal que faz…
Decidi aprender a fazer o carneiro guisado à moda da minha Sogra…acreditem, é divinal…soberbo…
Este é o verdadeiro guisado como se fazia antigamente, com o belo do azeite, alho, louro, colorau (vendido avulso) e claro o bom vinho…
A receita é para irmos discutindo aqui pois tem truques para sair bem, quem quiser é só perguntar e vamos falando…
Este foi servido com a bela batatinha cozida com tempo, com água pouco fervente num almoço de domingo…
Já lá vão uns largos meses desde a última vez que aqui coloquei algo que abra o apetite ou desperte a gula, pelo menos a alguns de nós…agora de férias, finalmente, lá fui dando de caras com algumas coisas boas e que valem a pena…
Ora Bolas…essas mesmo…as de “berlin” de uma praia qualquer por esse país fora, maioritariamente sem creme, que os senhores “ASAEanus” com medo de apanharem caganeiras e de borrarem o cú todo proibiram por ser um atentado à saúde pública, e outras vezes as esquivas “CREMEadas” no meio como brinde, que servem de lanche ou até de almoço, dependendo da hora que a senhora “Olha à bola de Berlin” passa…
Este ano a principal fornecedora é a senhora “Laidinha das bolas de berlin” e confesso que não consigo enjoar destes fritos calóricos e cheios de “Castrol”, mas quentinhas e deliciosas por serem feitas várias vezes ao dia…
Mas não é a única fornecedora, e este ano há variedades novas como as liguas da sogra com um toque de canela...
A imagem de baixo é de outro fornecedor assiduo da praia e as bolas também são muito boas, bolas!!!
…amanhã vou correr…tinha eu pensado ontem bem à noitinha, com aquele espirito atleta que bem me caracteriza e que todos me conhecem lolll…não podia ter-me enganado mais…
…planos trocados, a mudança da hora baralhou-me (fiz de propósito) os planos de hoje…e com o calor que estava, “pus” o carro a correr por mim para onde me apetecia…como me interessava ganhar umas fichas, rumei em direção ao mar, azul e de cheiro inconfundível, o da Nazaré…isto até que era cedo…pouca gente na rua, poucos carros, fácil de estacionar…e porque isto é um blog gastronómico principalmente, o estômago começou a falar, não comigo mas com o outro estômago que me acompanhava…direitinhos ao mesmo sitio, não o da Nazaré, mas sim o do berbigão…o petisco não é novo por aqui, mas vale a pena fazer a referência ao local que já está no maps, local icónico é “O Santo”, e deixar de boca cheia de água quem aqui vier espreitar…
…e hoje, volvidos uns dois anos, lá voltamos…apesar da greve, toda a gente buliu e como tal fomos ao merecido arroz de pato que não é escondido, aliás, de patos, porque devem ter marchado uns 3 ou 4, ali no Restaurante Adega Regional da Azoia, também conhecido por Carvalho da Azoia, em Azoia perto de Leiria…a foto diz tudo, é daqueles pratos que não vale a pena ir a mais lado nenhum porque certamente, vamos ficar a pensar que aqui é melhor, o pato vem tostadinho acabadinho de sair do forno, e o arroz é, fenomenal…é às quintas e penso que também aos sábados…vale a pena lá ir com um grupo que também aprecie…já coloquei aqui ao lado no maps da google para quem quiser lá ir...
Já vem fora de tempo, mas não podia deixar de colocar aqui pelo menos duas das iguarias da passagem de ano…
Criadas e fabricadas no local, as características climatéricas e de humidade e temperatura perfeitas do Havai :), para cima de 30 graus, permitiram estes dois fabulosos petiscos…a sobremesa é da autoria da outra chef presente...
Qual pastel de Belém, a lembrança foi despoletada por uma colega viciada e logo cresceu a vontade de revisitar o belo Pastel de Nata da pastelaria NICO, ali nos Marrazes. Esse mesmo.
Este pastel de nata, quando acabadinho de fazer, é muito estaladiço mas, o que o difere dos demais, é mesmo o facto de ter uma quantidade de creme superior, à custa de uma base muito folhada e mais fina e mesmo muito estaladiça.
Passem por lá e provem, hoje fui lá eu e “matei o bicho”.